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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

RESÍDUOS

Temos recebido algumas críticas quanto à iniciativa da casa, principalmente na questão de resíduos.
Vale lembrar que este problema não é exclusivo da SILMANN, e sim de todos os agentes da construção no Município, mas respondi mais especificamente à manifestação da Andreia Dainese, e aqui transcrevo o que escrevi a ela, até para que possa servir de explicação a quem como ela não se sentiu à vontade com nossa iniciativa.

Primeiro a segunda manifestação da Andreia:

·                                 entao ed, nao é só a mim q vc deve explicaçao, a comunidade sim! eu e meus colegas da UTF gostariamos de saber o destino dos residuos dessa construção, e porque vcs nao construiram essa casa no patio da igreja, ai a paroquia poderia usar! Meu, serio mesmo, vc pelo jeito é jovem e ta ligado nessa onda de desenvolvimento sustentave, compromisso socio ambiental, agenda 21 etc.. e nao pode discordadar q do ponto de vista ambiental, é      um absurdo

M  Agora nossa resposta:


·                                 Então, Andreia, aprecio a sua preocupação, até porque dou aulas na UTF. Já tive a oportunidade de ser Conselheiro do CREA, onde tb tratávamos, tanto a questão da sustentabilidade como a questão dos resíduos, além de exercer a atividade de Arquiteto e Urbanista.
Sei da importância do assunto. Porém além dessa responsabilidade, como empresário tenho responsabilidades com dezenas de famílias que dependem deste trabalho para prover o seu sustento, diretamente, além de centenas de famílias que indiretamente também estão participando desse esforço, ali na FEMULT.
Então, o que acontece: nossa empresa construiu a casa para mostrar às pessoas que precisam de moradia que é possível morar, de uma forma qualificada em um espaço de 50m2. Esse é nosso objetivo: prover uma das necessidades primordiais do ser humano: moradia, com conforto, qualidade e utilizando materiais adequados.
O que vai ser feito com a casa após a Feira: Todos os materiais reutilizáveis diretamente, como janelas, ferragens, portas, material elétrico, etc, serão utilizados em outras casas. As embalagens recicláveis, como papéis e plásticos já foram destinados. O entulho gerado na demolição será utilizado como material de preenchimento em em aterros de nossas próprias obras. Embalagens como latas de tinta são utilizados constantemente como medidores na elaboração de traço de concreto. Restos de madeira são reutilizados até a impossibilidade, e no final são doados a famílias que tem como principal fonte de energia a lenha. Enfim, como empresa e como ser humano sei que tenho a responsabilidade de reutilizar e reaproveitar tudo.
Quanto a fazer no pátio da paróquia, não era esse nosso objetivo. A localização que nos foi destinada era o final do Núcleo das Imobiliárias. A paróquia tem recursos suficientes para prover as suas necessidades, assim como nós tentamos prover as nossas e as das pessoas que trabalham conosco.
E pode ter a certeza de que o maior prazer que tiramos de nosso trabalho é o fato de participarmos da realização dos sonhos de tantas pessoas.
Apenas tivemos ousadia e coragem, ao fazer este investimento, e não creio que seja justo sermos penalizados por isso.
Então, Andreia, se vc estiver disposta podemos conversar mais sobre o tema, e a partir desta situação, partir para a prática, criando algo como um programa sério de destinação do resíduo da construção em nossa cidade, talvez junto com o CREA, o CAU, a Cooperativa de Reciclagem e a própria UTFPR.
Veja,como empresa estamos dispostos a trabalhar pelo nosso sustento, mas podemos auxiliar e participar em muito mais, como cidadãos, desde que isto seja um esforço sério e prático. Se for apenas uma crítica, talvez eu tenha respondido o suficiente.
Grande Abraço, e obrigado pela manifestação.

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